A asma ocupacional é um distúrbio respiratório
diretamente relacionado à inalação de fumaças, gases, vapores ou poeiras, no
ambiente de trabalho. Devido a essa exposição, pode-se desenvolver uma asma
pela primeira vez em um trabalhador sadio, ou pode haver um agravamento de uma
asma pré-existente.
Os sintomas da asma incluem chiados no peito (sibilos),
falta de ar e tosse. Outros sintomas podem ser hiper-secreção nasal, nariz
entupido e irritação nos olhos. A causa pode ser alérgica ou não. Um sintoma
importante da exposição ocupacional é que a doença pode persistir por um longo
período em alguns trabalhadores, mesmo que não estejam mais se expondo aos
irritantes a causaram. Vários trabalhadores com sintomas persistentes de asma
já foram incorretamente diagnosticados como tendo bronquite crônica.
É bom lembrar que pessoas que vivam em áreas residenciais
próximas a essas fábricas estão também frequentemente expostas a estas
exalações e podem sofrer os mesmos problemas. Em muitos casos, uma história
familiar prévia de alergia deixará a pessoa mais predisposta a sofrer de asma
ocupacional. No entanto, muitos que não possuem essa história vão desenvolver a
doença se expostos a condições que a desencadeiem. Os fumantes têm maior risco
de desenvolver asma ocupacional pela exposição a certos fatores. O período de
exposição ocupacional que desencadeia a asma varia de meses a anos, até que
surjam os primeiros sintomas.
Como prevenir?
Uma vez a causa sendo identificada, os níveis de
exposição devem ser reduzidos (o trabalhador pode ser transferido para outra
atividade na mesma fábrica, por exemplo). Os empregadores poderiam considerar
fazer uma triagem preliminar de potenciais empregados através de provas de
função pulmonar e, depois, continuar a testá-los após períodos determinados na
atividade, uma vez tendo sido contratados.
Os locais de trabalho deveriam ser cuidadosamente
monitorados para que a exposição a substâncias causadoras de asma fossem
mantidas nos menores níveis possíveis. Em alguns casos poderia ser útil que um
alergista propusesse um pré-tratamento com medicações específicas que
combateriam certos efeitos dessas substâncias.
Autor: Lourenço Neto (É Negócio Pará)
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