terça-feira, 3 de julho de 2012

Doenças Ocupacionais: Asma


A asma ocupacional é um distúrbio respiratório diretamente relacionado à inalação de fumaças, gases, vapores ou poeiras, no ambiente de trabalho. Devido a essa exposição, pode-se desenvolver uma asma pela primeira vez em um trabalhador sadio, ou pode haver um agravamento de uma asma pré-existente.

Os sintomas da asma incluem chiados no peito (sibilos), falta de ar e tosse. Outros sintomas podem ser hiper-secreção nasal, nariz entupido e irritação nos olhos. A causa pode ser alérgica ou não. Um sintoma importante da exposição ocupacional é que a doença pode persistir por um longo período em alguns trabalhadores, mesmo que não estejam mais se expondo aos irritantes a causaram. Vários trabalhadores com sintomas persistentes de asma já foram incorretamente diagnosticados como tendo bronquite crônica.

É bom lembrar que pessoas que vivam em áreas residenciais próximas a essas fábricas estão também frequentemente expostas a estas exalações e podem sofrer os mesmos problemas. Em muitos casos, uma história familiar prévia de alergia deixará a pessoa mais predisposta a sofrer de asma ocupacional. No entanto, muitos que não possuem essa história vão desenvolver a doença se expostos a condições que a desencadeiem. Os fumantes têm maior risco de desenvolver asma ocupacional pela exposição a certos fatores. O período de exposição ocupacional que desencadeia a asma varia de meses a anos, até que surjam os primeiros sintomas.

Como prevenir?           

Uma vez a causa sendo identificada, os níveis de exposição devem ser reduzidos (o trabalhador pode ser transferido para outra atividade na mesma fábrica, por exemplo). Os empregadores poderiam considerar fazer uma triagem preliminar de potenciais empregados através de provas de função pulmonar e, depois, continuar a testá-los após períodos determinados na atividade, uma vez tendo sido contratados.

Os locais de trabalho deveriam ser cuidadosamente monitorados para que a exposição a substâncias causadoras de asma fossem mantidas nos menores níveis possíveis. Em alguns casos poderia ser útil que um alergista propusesse um pré-tratamento com medicações específicas que combateriam certos efeitos dessas substâncias.

Autor: Lourenço Neto (É Negócio Pará)

0 comentários:

Postar um comentário

Gostou do post? Comente, de sugestões, nosso papel é ajudá-lo a fechar o melhor negócio.