Hoje é o Dia do Trabalho, data que representa as reivindicações
por melhor qualidade no trabalho ao longo dos anos, principalmente durante o
século XIX. Mas será que ainda hoje essas reivindicações são válidas? Quais são
as necessidades do trabalhador atual?
A história deste
dia remete à cidade de Chicago, nos Estados Unidos, que em 1886 foi palco de
diversas manifestações contra as deploráveis condições de trabalho da indústria.
Jornadas exaustivas, baixos salários, altos índices de acidentes e exploração
infantil compunham o cenário da época, que culminou na morte de oito
trabalhadores no 1º de maio daquele ano.
Naquele momento, o trabalhador, pouco capacitado era
utilizado apenas por sua força braçal e posteriormente, com a implantação das
linhas de produção, apenas como mais uma peça do processo, como foi representado
pela crítica de Chaplin em “Tempos Modernos”.
Hoje, as condições sociais e trabalhistas são asseguradas
por lei dando as empresas novas preocupações para garantir a manutenção da qualidade
de vida do trabalho, principalmente os programas motivacionais e os de saúde e
segurança no trabalho.
Com tantos investimentos, as empresas exigem hoje um
perfil profissional cada vez mais capacitado e comprometido com os objetivos
organizacionais. Segundo a psicóloga e consultora de recursos humanos Caroline
Morales*, “além das qualificações técnicas, fluência em alguns idiomas e
formação acadêmica de primeira qualidade, (...) as habilidades interpessoais,
as competências múltiplas e (...) o foco em resultados são diferenciais
decisivos na identificação e contratação de um profissional para a integração
de uma equipe de trabalho”.
Operários, Tarsila do Amaral, 1933 |
Assim, diferentemente do trabalhador do século XIX, o
profissional atual almeja qualidade de vida e, principalmente, a construção de
uma carreira sólida que viabilize as conquistas pessoais. Caroline Morales
ainda ressalta que a “escolha profissional e consequente planejamento de
carreira devem estar em consonância com seus desejos pessoais, para que através
do trabalho se possa garantir não apenas substratos materiais, mas também um
bom nível de satisfação na seara da subjetividade”. E você, vem se preparando para
as demandas desse novo mercado?
* Caroline Morales, em
entrevista. Texto: Karime Monteiro (É Negócio Pará)
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