segunda-feira, 30 de abril de 2012

1° de Maio, Dia do Trabalhador. O profissional do século XXI.


Hoje é o Dia do Trabalho, data que representa as reivindicações por melhor qualidade no trabalho ao longo dos anos, principalmente durante o século XIX. Mas será que ainda hoje essas reivindicações são válidas? Quais são as necessidades do trabalhador atual?

 A história deste dia remete à cidade de Chicago, nos Estados Unidos, que em 1886 foi palco de diversas manifestações contra as deploráveis condições de trabalho da indústria. Jornadas exaustivas, baixos salários, altos índices de acidentes e exploração infantil compunham o cenário da época, que culminou na morte de oito trabalhadores no 1º de maio daquele ano.
Naquele momento, o trabalhador, pouco capacitado era utilizado apenas por sua força braçal e posteriormente, com a implantação das linhas de produção, apenas como mais uma peça do processo, como foi representado pela crítica de Chaplin em “Tempos Modernos”.
Hoje, as condições sociais e trabalhistas são asseguradas por lei dando as empresas novas preocupações para garantir a manutenção da qualidade de vida do trabalho, principalmente os programas motivacionais e os de saúde e segurança no trabalho.
Com tantos investimentos, as empresas exigem hoje um perfil profissional cada vez mais capacitado e comprometido com os objetivos organizacionais. Segundo a psicóloga e consultora de recursos humanos Caroline Morales*, “além das qualificações técnicas, fluência em alguns idiomas e formação acadêmica de primeira qualidade, (...) as habilidades interpessoais, as competências múltiplas e (...) o foco em resultados são diferenciais decisivos na identificação e contratação de um profissional para a integração de uma equipe de trabalho”.
Operários, Tarsila do Amaral, 1933
Assim, diferentemente do trabalhador do século XIX, o profissional atual almeja qualidade de vida e, principalmente, a construção de uma carreira sólida que viabilize as conquistas pessoais. Caroline Morales ainda ressalta que a “escolha profissional e consequente planejamento de carreira devem estar em consonância com seus desejos pessoais, para que através do trabalho se possa garantir não apenas substratos materiais, mas também um bom nível de satisfação na seara da subjetividade”. E você, vem se preparando para as demandas desse novo mercado?
* Caroline Morales, em entrevista. 


Texto: Karime Monteiro (É Negócio Pará)

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